Hack do Ashley Madison: ativismo ou crime?

O caso não planejado da Ashley Madison com um grupo de hackers não deu certo. Em 18 de agosto de 2015, os hackers roubaram quase 10 gigabytes de dados dos

O caso não planejado da Ashley Madison com um grupo de hackers não deu certo. Em 18 de agosto de 2015, os hackers roubaram quase 10 gigabytes de dados dos usuários do site. Agora qualquer um pode baixar os registros na darknet, incluindo endereços de e-mail, transações de cartão de crédito e conhecer até mesmo 32 milhões de perfis de usuários registrados no Ashley Madison.

Para quem não acompanhou os eventos: o site de relacionamento foi hackeado em julho. Os cibercriminosos culparam o site por fraude ao consumidor e exigiram que o Ashley Madison, controlado pela Avid Life Media, fosse retirado do ar. Como a ALM se recusou, os responsáveis pelo ataque (conhecidos como Impact Team) explicaram que a privacidade dos clientes da ALM estava em jogo.

Explicamos a fraude, os erros e as incoerências para os membros da ALM. Agora todo mundo tem acesso aos dados. E perceberão que o site é uma farsa., com milhares de perfis femininos falsos. Veja essa ação contra perfis falsos no Ashley Madison; 90-95% dos atuais usuários são do sexo masculino. Provavelmente, o seu companheiro pode ter se inscrito no maior site de traição do mundo, mas nunca conseguiu realmente cometer o ato. Apenas tentou. Essa diferença é muito importante.
A situa
ção é muito ruim para os homens que foram pegos com as calças nas mãos. Assim como para a ALM que prometeu não entregar novamente o sigilo dos usuários. …

Como você pode ver, entre outras coisas interessantes, os hackers afirmam que a proporção entre homens e mulheres no site é de aproximadamente 6 a 1. Isso levanta a questão: Será que isso significa que muitos usuários do site nunca consumaram o ato realmente?

Os dados que vazaram intrigam a todos, desde jornalistas, ativistas e, claro, as pessoas comuns. Por exemplo, as pessoas investigaram os usuários e descobriram vários e-mails curiosos. Inclusive, descobriram que funcionários governamentais também têm interesse em aventuras extraconjugais. Até mesmo o Tony Blair foi descoberto na lista. Mas como a ALM não verifica a veracidade das informações concedidas pelos usuários, pode ser apenas mais um perfil fake.

Algumas descobertas podem levar a sérias consequências, como um ano de confinamento. Como o Washington Post observou, adultério é um crime nas forças armadas e na lista, é possível encontrar milhares de usuários Ashley Madison com endereços de e-mail no domínio .mil. E, claro, além das consequências pessoais que podem ser devastadoras.

O Ashley Madison reagiu furiosamente: Este evento não é um ato de hacktivismo, é criminoso. É uma ação ilegal contra os membros individuais da AshleyMadison.com, bem como quaisquer pessoas que por livre e espontânea vontade optaram por se envolver em atividades online totalmente legais.

A empresa prometeu “não ficar de braços cruzados” e prosseguir a cooperação com as autoridades policiais para encontrar os culpados. Enquanto isso, ambas as partes deveriam verificar se seus e-mails aparecem entre os registros vazados para tentar atenuar as consequências e pensar sobre – se valeu a pena ou não?

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